Situação inicial
Cidades e municípios são responsáveis por 75% da emissão global de CO2. Como resultado do aumento da urbanização, a tendência dessa parcela é aumentar. Até 2050, o número de pessoas vivendo em cidades terá crescido em mais de dois bilhões, com os países em desenvolvimento e economias emergentes na vanguarda dessa tendência. A maior parte das reduções nas emissões para proteção do clima deverá, portanto, ser nas áreas urbanas. A descarbonização dos sistemas energéticos urbanos desempenhará um papel fundamental neste processo. Isso inclui a promoção da eficiência energética em edifícios e sistemas de transporte urbano, bem como a melhoria dos sistemas de gestão de energia.
Por muitos anos, instituições financeiras internacionais, como o Banco Europeu de Investimento (BEI), vêm oferecendo financiamento para apoiar as cidades a alcançarem seu potencial de redução de emissões. No entanto, a situação nos últimos anos é de demanda insuficiente para os fundos e pagamentos sujeitos a longos atrasos. Muitas vezes, as cidades e os municípios carecem de marcos institucionais e know-how necessários para desenvolver projetos que sejam elegíveis para financiamento e atendam aos padrões impostos pelos financiadores internacionais. Instituições de financiamento, enquanto isso, muitas vezes não possuem instrumentos apropriados para fornecer às partes interessadas apoio suficiente para o desenvolvimento de consultoria e desenvolvimento de habilidades durante a preparação e implementação do projeto. Isso significa que os recursos financeiros disponíveis não estão sendo distribuídos e usados da melhor maneira possível.