Situação inicial
No Brasil, o desmatamento para a agricultura é um dos principais fatores de emissão de gases de efeito estufa e prejudica os meios de subsistência de povos indígenas e comunidades tradicionais que vivem nas florestas. Esses grupos, juntamente com grande parte da população rural da Amazônia brasileira, dependem de produtos florestais, da pesca e da agricultura tradicional para obter renda. Embora o Brasil promova uma sociobioeconomia para incentivar o uso responsável dos recursos e apoiar o desenvolvimento de cadeias de valor que respeitem a diversidade cultural e biológica, as políticas e iniciativas existentes do setor privado muitas vezes não atendem às necessidades específicas desses grupos. A expansão do acesso a políticas, iniciativas e parcerias adequadas pode ajudar a apoiar os grupos, gerando renda local e contribuindo, assim, para a preservação das florestas naturais remanescentes na região amazônica.
Objetivo
Povos indígenas, quilombolas e povos e comunidades tradicionais em áreas protegidas e terras indígenas nos estados de Acre, Amazonas e Pará tem melhores condições para implementar estratégias para uma bioeconomia justa e inclusiva.
Abordagem
O projeto colabora com parceiros nacionais, regionais e temáticos nas seguintes áreas:
- Apoio a políticas públicas, instrumentos e estratégias que incentivem o desenvolvimento de uma sociobioeconomia;
- Trabalhar com instituições públicas, autoridades administrativas, instituições de ensino, empresas e cooperativas de comunidades indígenas e tradicionais para aprimorar as habilidades profissionais e melhorar o conhecimento organizacional para a aplicação dessas estratégias com sensibilidade de gênero;
- Colaboração com atores locais nos estados do Pará, Amazonas e Acre para implementar estratégias de sociobioeconomia específicas ao contexto, usando uma abordagem territorial.
Última atualização: April 2025